
Um eterno apaixonado pela noite e pelas músicas nos deixa mais um vazio na cidade que há algum tempo já sentia a sua ausência nas ruas do centro. Impossibilitado de caminhar, Dodinho estava preso a uma cadeira de rodas sem poder sair de casa.
Como músico participou ativamente dos áureos tempos da Estância, quando inclusive conheceu uma turista que se encantou com ele e por ela ele se apaixonou. Prova disso era que carregava consigo uma das últimas cartas da amada que ele fazia questão de ler para os amigos. Ele dizia que desse amor nasceu uma filha que mais tarde virou atriz famosa (também já falecida) que no entanto viveu e morreu sem saber o nome do seu verdadeiro pai. Fato ou boato, verdade ou mentira, a história fica aí como um registro desse homem que soube viver ao seu modo.
Adeus Dodinho! Que o pessoal do andar de cima saiba aproveitar os seus dotes e num encontro com os antigos membros do Conjunto Serenata, seus amigos residentes por lá há bem mais tempo, possam relembrar os bons tempos da nossa velha Cambuquira.
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