Vamos lutar pela volta do trem?

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"Não se apaga a história. Muito menos os documentos históricos, que nada mais são do que os registros dos fatos que ocorreram no passado. Quer eles sejam agradáveis ou desagradáveis." juíza de Direito Hertha Helena Rollemberg Padilha

sábado, 30 de julho de 2011

Creche do Externato Tiradentes.

Primeira escolinha "Jardim de Infância" de Cambuquira, com a sua primeira turma:


Dayse Gardona (idealizadora e fundadora) e Josi

Guilherme Silva - Renê (Cipó)- Chico (da Vilma da Coletoria)  - Natanael (do São)- Luciano Lucas - Jader e Sandro.

Kelly Carim - Karina (da Vilma) - Aline - Patrícia Blanco e Valéria do Godinho.

Funcionou no prédio do extinto Externato Tiradentes em 1978.

Foto: Enviada por E-mail.

Testemunhos de nossa história.

Saudades de Cambuquira
Luiz Moura Gomes - SP
A última vez que nos hospedamos no Hotel Elite foi em  Janeiro de 1979 e  eu  já estava casado com Maria Antonieta, minha namorada  desde 1971 ( veja a foto).

   

Voltamos a Cambuquira muitas vezes, com meus pais, irmãos, cunhado e cunhadas, minhas filhas  ( nas fotos abaixo).


Nossa última temporada de férias foi no Hotel Santos Dumont em 1988. Ainda nos dias de hoje  sempre que passamos pelo Sul de Minas e adjacências procuramos colocar Cambuquira no nosso roteiro mesmo que só para tomar um copo de Magnesiana e dar uma volta no Parque das Águas. (Na foto abaixo minhas filhas e sobrinhos em 2009 )

Minhas lembranças de Cambuquira são muitas, mas vou aqui descrever talvez a mais remota, a primeira vez que  minha família hospedou-se  no Elite Hotel foi em Julho de 1960.

A rodovia Fernão Dias ainda estava sendo asfaltada em vários trechos, e a parte final da viagem, da hoje conhecida  Rodovia do Circuito das Águas entre Campanha e Cambuquira, era uma estrada de terra com muita poeira.


Esta viagem foi no mês de julho com uma Kombi ano 1959 do meu Tio Gabriel. Éramos crianças, meu irmão José com 11 anos, eu com 9, minha irmã Maria Inês com 7, meu irmão Paulo com 6  e meu irmão Cássio com 4 anos.  Estas três fotos são as mais antigas que temos de Cambuquira, acho que muitos aquáticos foram assim fotografados. Eu sou o cara da esquerda montado no cavalinho queimado e no popa da canoa que navega no lago Três Escravos.



Ainda  lembro muito bem da ansiedade que sentíamos quando estávamos próximos a Cambuquira e a Kombi aproximando-se da Fonte do Marimbeiro.
 Na estrada uma reta pequena, uma curva à esquerda e outra à direita e chegamos ao nosso destino.
Emoção! Suave elevação da Av. Virgílio de Melo Franco, também conhecida como Rua Direita íamos revendo o Hotel São Francisco, a oficina Manes Concessionária Volkswagem, a Padaria Predileta, o Santos Dumont, antes Hotel Vitória o Cinema Elite, o Restaurante Cambuquira, o Cartório, a Casa Das Variedades, o Globo, e enfim o Elite Hotel.
Manobrada e estacionada a Kombi descíamos todos e a constatação de que nada havia mudado.
Estava tudo lá e podia ser confirmado por todos os nosso sentidos:
Cheiro de lenha queimando nas cozinhas dos hotéis, o céu azul intenso e um por do sol colorindo de amarelo ouro o horizonte e as estrelas começando a brilhar. O barulho das ferraduras dos cavalos no calçamento de pedra das ruas, os sabores de cada uma das diferentes águas minerais e outras sensações deliciosas que ficaram para sempre em nossas memórias.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

HOTEL FONTE DO MARIMBEIRO com Casino do hotel.

                                       Clique na foto para ampliar!
Esta é uma foto raríssima do antigo Hotel Fonte do Marimbeiro, um projeto que praticamente foi corroído pelo tempo, porque mal começou a funcionar, o patrimônio se tornou numa disputa judicial que lacrou suas portas com todos os utensílios domésticos, roupas de cama e outras coisa.
Abandonado no meio do campo, o prédio acabou por ser demolido no final dos anos 70 para dar lugar ao loteamento de mesmo nome.
Os móveis e as roupas de cama, os cupins tomaram conta. Nos guarda-roupas, roupas de hóspedes e dos antigos proprietários, se não foram consumidas pelas traças e cupins, acabaram nas mãos de terceiros através de furtos. A Justiça da época e o banco, autor da ação, não se preocuparam em preservar aquilo que poderia ter se transformado num bom investimento pela sua beleza e ótima localização.

Contribuição: Reinaldo (via e-mail)

segunda-feira, 4 de julho de 2011

UM INVENTOR EM CAMBUQUIRA.


Imagem ilustrativa tirada do "metiredesseocio"
Não tenho mais informações, mas vou pesquisar mais sobre esse assunto junto aos mais velhos, já que os relatos que temos vêm de pessoas mais velhas que não tem dados mais precisos da existência desse inventor e de seus experimentos. Mas, um fato narrado nos leva a crer que realmente existiu na cidade uma pessoa dotada de grande inteligência e conhecimentos técnicos capaz de montar uma aeronave e, principalmente, fazê-la voar bem mais alto do que o dirigível de Santos Dumont.


Pelas história contada a mim, o projeto de aeronave usava um motor de automóvel, coisa que até hoje ainda não ouvi falar. Mas, a montagem voou sim sobre parte da cidade e ainda levou dentro da nave um mecânico chamado "Gumercindo". 


A viagem desse tal "Gumercindo" saiu do alto do Bairro da Estação ou da parte mais alta do Bairro Fonte do Marimbeiro onde deve ter sido criada uma pequena pista de decolagem. Dali partiu o pequeno avião com o "piloto" um pouco "mamado"(Ele gostava de uns goles da "marvada"!), para aceitar essa empreitada com quase certeza de partida mas, provavelmente, nenhuma garantia de volta ou de aterrisagem tranquila.


O avião sob a admiração de milhares de cidadãos da cidade e de turistas ficaram atônitos quando aquela geringonça sobrevoou o centro da cidade, passando por cima dos principais hotéis e do Parque das Águas e vir a aterrisar ("Não seria esse o termo correto para o acontecido.") na Mata do Parque no meio do arvoredo.


Deve ter sido uma correria e por muita sorte quase nada aconteceu ao piloto que, apesar dos goles, estava vivo e ainda tivera o seu "brevê temporário" definitivamente cassado por determinação da polícia, com  a promessa de nunca mais repetir outra façanha como aquela. Com isso, a grande invenção de tal gênio criador não seguiu adiante e a história desse feito virou lenda.


Tentei descobrir o nome do inventor, mas ainda sem muito sucesso. Alguns me disseram que se chamava "Marquetti", outros defendem que foi mesmo o tal mecânico Gumercindo que fora o autor do projeto, montagem e da aventura de ser o único cambuquirense inventor e aviador, sem nunca ter pilotado uma nava.


Quem souber mais sobre essa história ou que nos possa ajudar nessa pesquisa, que "fale agora ou se cale para sempre"...

Comentários:

Bem, essa de "...se cale para sempre" é apenas um trocadilho. O que o administrador do blog quer é a cooperação do leitor para o levantamento desse tipo de notícias de nossa cidade. Esses fatos que a literatura e a história deixou de lado fazem parte do espírito de nossa história e devem ganhar o registro desta forma ou de outra para que não se perca no tempo. Pois, quando a história de um povo não tem registros do seu passado, este perde a sua referência. Nossa cidade tem perdido a referência com o passado e a nossa tentativa (minha e dos leitores colaboradores) é não deixar que isso se deteriore.
Então, contribua com o resgate de nossa história. Escreva para nós contando um caso ou mesmo nos convoque para uma conversa sobre aquele fato de que ninguém mais se lembra...Assim, juntos não deixaremos que se percam tantos fatos pitorescos de nosso povo.

Leia abaixo, notícia recente sobre feito semelhante de um "cientista russo". E, pelo que parece nem voou como o do nosso inventor:

Ex-piloto transforma carro soviético em avião