Vamos lutar pela volta do trem?

Olá! Você está na página da história de Cambuquira. Hoje é
Aqui você encontra um o resumo dde nossa história, fotos, "causos" da Estância. Blog Estância de Cambuquira.
Visite também a página reservada para nossa atualidade. Blog de Cambuquira .

BONS EXEMPLOS GERAM BOAS NOTÍCIAS. Mande notícias, fotos e histórias.

Pesquise nome assunto

"Não se apaga a história. Muito menos os documentos históricos, que nada mais são do que os registros dos fatos que ocorreram no passado. Quer eles sejam agradáveis ou desagradáveis." juíza de Direito Hertha Helena Rollemberg Padilha

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

A prova que Floriano Peixoto esteve em Cambuquira e aqui tenha falecido apesar da ausência desse fato nas história escrita de nossa cidade.

Esposas dos presidentes do Brasil – II DIÁRIO DA MANHÃ LUIZ AUGUSTO SAMPAIO

 O segundo presidente da República, Manuel Floriano Vieira Peixoto (já adulto resolveu tirar oficialmente o sobrenome Vieira) mas até hoje chamado de Floriano Peixoto, governou o País de 23 de novembro de 1891 a 15 de novembro de 1894. Chamavam-no por vários apelidos: “Marechal de ferro”, “Consolidador da República”, “A Esfinge”, “Homem enigma”. Falam os historiadores que era um homem muito fechado. Abria-se apenas para alguns amigos e, lógico, para sua família. Tinha a formação cristã, porém não era igrejeiro. Jamais expunha sua convicção religiosa. Consoante o analisou o historiador militar Salm de Miranda – quando pressionado para definir sua religião, dizia: “Em matéria de religião, o melhor é ficarmos com a da mulher”. Entretanto, na sua casa mostrava-se “simples e afável, desconfiava menos e falava mais, mesmo falando pouco”. Manteve a família sempre afastada de sua vida política e sua vida social foi praticamente nula. Seus biógrafos falam que ele “nunca deu uma recepção, nem compareceu a nenhuma”. Esta ultima expressão já nos diz tudo. Não ia a recepção e tampouco as dava no Palácio. Casou-se com a filha do coronel José Vieira de Araújo Peixoto, seu pai adotivo, sua prima em primeiro grau, Josina Vieira Peixoto (1857–1911), que era 18 anos mais nova do que ele. Seu bisneto, Luiz Carlos Peixoto, em depoimento prestado em 23 de maio de 2001, assim narrou como se deu o encontro dos dois: “Ele veio da Guerra do Paraguai e pediu licença ao Exército para dar uma olhada nas terras que possuía em Maceió. E lá morava Josina, filha de seu padrinho e pai adotivo. Quando chegou aquele herói da Guerra do Paraguai, ela, mocinha ao sol, fez um “baita charme”, escovando os cabelos longos. Floriano ficou maluco”. Com o casamento, tornou-se herdeiro de seu tio, padrinho e amigo e depois, sogro. As bodas ocorreram na localidade de Murici, Alagoas, no dia 11 de maio de 1872. Apesar de muito pesquisada, pouco se sabe da vida social de Josina. Em relação a Floriano Peixoto, nenhum historiador narrou alguma coisa sobre aventuras extraconjugais durante toda sua vida. Foi, portanto, fiel a sua amada. O casal teve sete filhos: Floriano Peixoto Filho e José Floriano Peixoto, este, um desportista conhecido pela alcunha de “Fulô”, que teve um circo e morreu cedo; e as mulheres Ana Vieira Peixoto, Maria Tereza, Maria Amália, Josina Peixoto Sampaio Viana e a caçula Maria Anunciada. Esta contava com apenas seis anos de idade quando seu pai faleceu, em 29 de junho de 1895, muito doente, acometido de tuberculose. A pprimeira-dama era chamada na intimidade por dona Sinhá. Foi uma senhora de “prendas domésticas”, “do lar”, pois até hoje não se tem conhecimento de suas atividades sociais e beneméritas. Uma coisa é certa. Floriano nutria por ela grande respeito e sentia muito sua falta. Prova-nos uma carta que escreveu a ela de Cambuquira (MG) para onde, a conselho médico havia ido para tratar dos pulmões. Eis a missiva:

 Sinhá, regressei hoje da Campanha acompanhado até aqui pelas pessoas mais importantes da cidade. Acho-me melhor da tal bronquite, que ali me levou à cama, mas ainda sinto-me bastante atacado. O que tenho passado na sua ausência – já de oito dias – só eu sei (...). Já me falta a paciência para sofrer, mas o que fazer? O tempo tem estado péssimo por causa da friagem e os médicos dizem que devo retirar-me sem demora: por isso aí vai o dr. Pedro Nolasco para escolher se devo ir para Divisa ou para Palmeiras. Parece-me melhor Divisa (...)”

. Esta, leitores, é a vida de dona Josina, na conformidade das pesquisas efetuadas por mim. (Continua) (Luiz Augusto Sampaio, da Academia Goiana de Letras e Instituto Histórico e Geográfico de Goiás) Fonte: http://www.dm.com.br/texto/137816-esposas-dos-presidentes-do-brasil-a-ii

Nenhum comentário: