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quarta-feira, 30 de julho de 2008

PATRIMÔNIO PÚBLICO DESPREZADO.




















Esta é uma das últimas fotos da Casa de Rodolfo Lahmeyer ainda parcialmente preservada.
Hoje, desde a tirada do telhado, árvores nasceram em seu interior e já apresentam grande porte, prova do descaso dos gestores para com a história de nossa cidade.


Na gestão "Pudim" tiraram-lhe o telhado com a promessa de fazer uma reforma geral no patrimônio. Mas, o afastamento daquele prefeito e a crise que se abateu sobre a administração local fez com que a casa ficasse à mercê do tempo. Já são mais de seis anos de abandono. E, o pouco que restou do prédio, que hoje se resume hoje às paredes, ainda não foi ao chão devido à qualidade da obra.
Lahmeyer foi o protagonista de um sonho perdido no tempo de fazer essa estância um lugar próspero. Tomé e Manoel Brandão na obra "Cambuquira Estância Hidromineral e Climática" o descreveu bem e a sua agonia nos tempos da ditadura Vargas.

Granja Maroim (Chácara das Rosas)

Completava a Vila das Rosas (hoje chamada Chácara das Rosas) o conjunto da Granja Maroim, propriedade na qual empregava o Dr. Rodolpho Lahmeyer elevada soma de energias e capitais, onde possuía um posto de criação de gado da raça Jersey, que destinava ao suprimento da leiteria que pretendia estabelecer para exploração do leite e seus derivados.
As pocilgas de criação, estabelecidas na zona do Marimbeiro, onde se estendiam em longos corpos de edifícios, de uma extensão de 200 metros, possuía o Dr.Lahmeyer porcos da raça Duroc-Jersey, cujo núemro de exemplars puro sangue, em pouco tempo se elevava a mais de um milheiro.
Contígua ao estábulo, a fábrica de banha e subprodutos do porco, com as instalações necessárias a tal indústria, entre as quais frigoríficos, câmaras de defumação para "bacons", presuntos, salsichas, etc., e a fábrica de latas para acondicionamento dos produtos.....

O resto da história é muito triste: com a falta de milho para tratar dos animais da granja, o proprietário daquele empreendimento resolveu importar milho da Argentina, que foi confiscado pelo Governo da República. Estava decretada a falência do complexo agro-industrial da cidade.
Lahemyer sem ter como tratar dos animais possou a abater as matrizes. A dívida se avolumou.
A propriedade foi adquirida pelo Governo do Estado "à preço de bananas".
Mais tarde parte da propriedade foi transferida ao município, onde está o ginásio, sede do DER, Rodoviária e a casa abandonada. Outra parte, a da granja propriamente dita, se transformou na Fazenda da Epamig, que apesar de esforços e pedidos da população, foi vendida pelo Estado no Governo Newton Cardoso e seu gado holandês pó/pc arrematado por alguém de fora. Os novos proprietários ainda ensaiaram fazer naquele lugar um loteamento que não saiu do papel.



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