As vezes me sinto como aquele cão que ladra para "caravana que passa desprezando tudo e todos". Mas, como o fiel amigo do homem continuo fiel a minha terra!, porque corre nas minhas veias um pouco dessa água bendita que desde a mais tenra idade entrou na composição do meu ser.
E, quantas caravanas já passaram nesses tantos anos e que levaram nossos sonhos, nossos projetos? A cada caravana que chega com promessas e mais promessas, não nos deixam quase nada, apenas levam alguma coisa de nós. Ou, se fazem, o que deixam é um vazio maior.
Assim, a cidade vai perdendo a sua beleza, as suas virtudes, seus valores e sua força vital. Pessoas partem, perde-se valores culturais e econômicos, perde-se o sangue que poderia movimentar esse corpo fazendo-o reagir. Por causa disso, instalaram-se na cidade a passividade, a inércia da maioria, conformados talvez que para esse "mal não há remédio ou se há, ele não está ao nosso alcance", esquecendo-se que aquele doente que se entrega desiste de viver, se esquecem, como diz aquela música", "quem sabe faz a hora não espera acontecer".
Ouçam! O galo já cantou, mostrando que está na hora de acordar!...
A imagem acima, enviada pelo amigo, Renato Braga, apesar da beleza da paisagem, representa o estado atual da cidade, uma foto que deve ser guardada como testemunha do passado cheio de glórias, da história que quase ninguém dá o devido valor.
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