


Um povo sem passado com certeza é um povo sem futuro. Ajude-nos a tirar a história das gavetas. Cada indivíduo da comunidade tem uma história para contar ou tem uma foto antiga guardada que se não for compartilhada vai se perder no tempo.
Observe que já existia o prédio que hoje é "A Predileta" e ao lado o primeiro prédio que serviu de Prefeitura para Raul Sá, Thomé Brandão... Conforme informações, no prédio da padaria atual funcionava o bazar da Família Kalil.
Foto de domínio público de autor desconhecido
Provavelmente até fins dos anos 50 ( antes da BR 267), sendo asfaltada no início dos anos 60, conforme nos informou Ernani Reis, estudante na época.




João Maurício e sua Jardineira.
O rei da paciência, soberano das prosas que cativavam as pessoas, João Maurício deixou saudades. Ele se tornou uma espécie de tipo folclórico entre S.Gonçalo, Campanha e Cambuquira. Ele era considerado como um membro da família por algumas pessoas que usavam a velha jardineira para ir e vir da roça, o que antes era só possível no lombo de um cavalo. As mães que levavam as filhas para pegar o ônibus rumo ao Colégio Sion ou nas visitas às tias na cidade de Campanha ou S.Gonçalo, confiavam-lhe a sua guarda que ele sempre executava com extrema competência, como me contou um das moças da época.
No seu veículo carregava-se de tudo, além de passageiros. Ali no bagageiro externo ou no seu interior se acomodavam produtos agrícolas que pequenos produtores levavam para vender na cidade. Abóboras, galinhas, rapaduras e até leitoa faziam companhia. E, se um freguês ainda vinha lá no trilho, João Maurício parava o ônibus e o esperava chegar às margens da estrada para que não perdesse a viagem. Para andar com ele tinha que ser igual: paciente.
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Fotos : Paulino Araújo/Foto Araújo - Campanha.
Esta foto é da Escolhinha da Dona Jandira. Acho que foi a primeira escola particular para crianças de Cambuquira. A professoras são dona Irma e dona Jandira. Os alunos não me lembro de todos.
De cima para baixo:
1)A do meio era filha da Dona Karima e o último o Mariuo da farmácia;
2)João Batista (sobrinho da Dona Sebastiana) as três seguintes e a última eu conheço, os demais me esqueci os nomes, Terezinha Furjalinho;
3)Prof. Irma, José Maria Soares, Marlene Calil, Margarida Moller José Badra, três não me lembro os nomes, dona Jandira.
4)Lindinalva, pula uma, Sueli Novais, pula uma, Mirtô Barberine, eu Nair e Renan Calil.



Não é possível olhar para essa foto sem pensar numa viagem no tempo. Quem não viveu nos tempos áureos da Estância e quem a presenciou, com certeza, ao ver essa imagem, indubitavelmente vai penetrar no portal em pensamento para fazer uma pequena visita ou fugir dos dias de hoje para tempos bem melhores.
Já que foi divulgado no blog Cambuquira uma foto atual do Bairro da Lavra, aproveito o ensejo para reeditar aqui no Estância o mesmo bairro há quase 100 anos talvez, no seu nascimento ainda como os lotes invadidos que mais tarde teriam sido legalizados pela prefeitura com a venda aos posseiros. Aproveite a oportunidade e compare as fotos e ainda tente identificar as moradias que ainda existe com os herdeiros daqueles primeiros habitantes dessa área da cidade.
Alerta: depois de enviado o e-mail será aberta a página da primeira família da cidade.