A PROCISSÃO (ANOS 20 OU 30)

A procissão chega à matriz e é observada pelos familiares de Odila Lemes, proprietária da casa da esquina do que hoje se chama Av.Marechal Deodoro.

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A saída da Missa no domingo.

IGREJA MATRIZ DE S.SEBASTIÃO.

Observe que ainda existia a pequena capela construída pelos irmãos Lemes com a ajuda dos seus primos Martins e pelo patriarca Casimiro da Costa.

Aproveito, mais uma vez, como representante da família, para fazer um protesto, não só pela demolição daquele patrimônio histórico, mas pela falta de consideração dos políticos locais que desde aqueles tempos não têm dado o devido valor às personagens da nossa cidade.

Essa pequena capela foi construída graças ao empenho de Antônio Joaquim da Silva Lemes e seus irmãos Tomé da Silva Lemes, José Vicente da Silva Lemes e João Evangelista da Silva Lemes.
Descendo de Tomé e de José Vicente e minha esposa descende de Antônio Joaquim e de Tomé.
Cassimiro José da Costa, um dos que cooperou na construção dessa primeira capela dedicada a S.Sebastião foi homenageado pelo seu neto José Marciano da Costa, quando foi vereador, na rua que leva o seu nome onde ele era proprietário (descida do Coreto rumo ao CTC).
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BAIRRO DA LAVRA.

Aqui podemos ver o começo do que viria a ser o Bairro da Lavra.
A casa branca em destaque é a antecessora da Casa Mazico, que teria pertencido à sua mãe, brutalmente assassinada em Varginha, cidade vizinha, juntamente com o seu filho mais novo.
Também existia na mesma esquina a casa e comércio de um senhor conhecido como "Seu Venâncio",etc.

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Vista Parcial da cidade

Note que a atual José Bacha estava sendo traçada, assim como também a av. João de Brito Pimenta e Júlio Kalil. (começo do Sec. XX)

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Vista parcial da Av. João Silva (Rua do Rego)

Esta casa à direita, provavelmente, deve ser a antiga residência de membros da Família Casimiro da Costa.

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Vista parcial da Rua Direita

Esta casa ainda existe. Nela residiu o ex-prefeito Dr. Antônio A.Oliveira, e serviu recentemente de clínica de fisioterapia de sua filha Dr.Ana Paula.

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Vista parcial da Rua Direita (anos 40)

Veja que já existia nessa época o Cassino Elite e o Bar Elite ao lado. Onde hoje é a Câmara Municipal era uma loja, seguida de outra (Itaú),etc.


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Vista parcial do parque e ponto dos 100 réis.

No fundo aparece o barração onde era feito o engarrafamento das águas que eram exportadas para outros lugares do Brasil, principalmente Rio de Janeiro para ser servida nos principais hotéis e no Palácio do Catete.

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Vista Parcial do Parque e Hotel Empreza (Trilogia)

Note que ainda não existia o Jardim Municipal que foi construido posteriormente naquele lugar.
A fonte que aparece na foto é a Magnesiana.

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FONTE MAGNESIANA ANTIGA.

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Observe os detalhes da vestimentas dos veranistas. Mesmo naqueles tempos do começo da Estância como cidade climática e hidromineral, Cambuquira já recebia visita da alta sociedade da Capital Federal, na época Rio de Janeiro, além de visitantes de S.Paulo, Belo Horizonte e de outros lugares do país.
Um prefeito de Cachoeira, cidade baiana, parece que passava suas férias por aqui, já que foram encontradas várias fotos da cidade nas gavetas dos móveis de sua casa adquirida por uma jornalista daquele município.

VISTA PARCIAL DO JARDIM E DO PARQUE

Esta é uma foto do começo do Século XX, entre l910 -1920.
O cata-vento ficava no balneario antigo.

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VISTA PARCIAL DO PARQUE ANTIGO

Atrás passava a estrada Cambuquira-Caxambu.

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VISTA PARCIAL DA RUA DIREITA

Parte entre o atual Santos Dumont e o Ed.Hilda.
A direita existia um hotel antecessor ao Vitória, que depois virou Santos Dumont.

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VISTA PARCIAL DA RUA DIREITA.

Esta foto é da Rua Direita (Av.Virgilio de Melo Franco) parte entre o antigo Posto Esso e a Caixa Federal.
Note que a via pública ainda era de chão batido.

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HOSPITAL INFANTIL

Esse hospital existia na área onde existe um condomínio na Figueira, logo acima do engarrafamento. Foi demolido com a construção do Hospital Geral de Cambuquira, graças ao empenho da comunidade e liderança, pelo que ouvi falar, de Dr. Vicente Urti.

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NA FILA DO REABASTECIMENTO.

Este é um dos postos de gasolina que existia na Rua Direita, cujo símbolo da empresa era uma "suástica" .


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PORTARIA E FONTE GASOSA NO PARQUE ANTIGO

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VISTA PARCIAL DA RUA DIREITA.

Este é uma vista parcial da Rua Direita. O prédio à esquerda era um hotel antigo que depois foi reconstruído com o nome de Hotel Globo. Hoje, o hotel virou Prefeitura.
A casa da direita pertencia aos Martins Ribeiro, que hoje pertence aos descendentes, onde depois foi construido um sobrado, em cuja parte inferior existiu até nos anos 90 a Farmácia N.S.Aparecida.
No final da rua, a casa quase encomberta pela lombada da rua era a residência do velho Casimiro, avô de José Queijinho e patriarca da grande Família Casimiro em nossa cidade, Três Pontas e quem sabe outros tantos descendentes por esse mundo afora.

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Esta é a Guarda Cívica de 32

Enquanto as famílias se refugiaram nas fazendas e até nas grutas existentes na beira do Rio Lambari e na Serra do Piripau, muitos homens ficaram para vigiar o patrimônio público e as casas.
Corria um boato que as tropas paulistas estavam perto. Talvez mentissem para o povo que os inimigos faziam barbaridades com o povo.
No meio desses homens pode estar o meu avô, Estêvão Horácio do Prado, que conforme contava minha avó, teria ficado na cidade como guarda.
Cambuquira foi transformada num quartel general das tropas federais devido a existência de acomodações dos hotéis ja existentes (Elite, Globo, Vitória, Silva, Matos, Empreza, etc.)
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O velho Hotel Cambuquira

Ainda conserva quase as mesmas características.

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a alameda do parque e o ponto dos 100 réis.

Observe a jarra que usavam para buscar a água mineral.
Nessa época já existia a casa dos Pimenta, onde funcionava uma padaria, talvez a única da vila que crescia vertiginosamente como promissora cidade..

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O PARQUE DAS ÁGUAS DOS PRIMEIROS ANOS DA ESTÂNCIA.

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TURISTAS NO COMEÇO DO SEC.XX

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Que matem a saudade ou que ela os matem!

Da esquerda para direita.
Em pé: Edmundo,Mulatão,Eufrásio,Newton Manes,Ademir,
Juvenal,Daniel,...,Reinaldo,Pulga.
Agachados:Teleketi,Boy,Hercules,Roberval,Denis,Tuca,Cafezinho,...,Riqueta, Barrica.
contribuição de Hércules Vinicius Maia
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UMA VIAGEM NOS PRIMEIROS TEMPOS DA ESTÂNCIA.

Esta é tida como o mais antigo registro fotográfico de Cambuquira.
Datada do fim do século dezenove, mostra que algumas casas surgiram ao longo da estrada que ligava as fontes à sede da cidade da Campanha da Princesa.
O sobrado com aparente comércio na parte de baixo, localizado na esquina do que é hoje a Caixa Federal, pertencia a Antônio Joaquim da Silva Lemes, pai do capitão Cláudio, patriarca dos Lemes da Fazenda dos Lobos.

Embora, a de cima seja considerada a mais antiga, esta me parece ainda mais velha. Nota-se aqui que mesmo sendo de outro ângulo, havia poucas casas, menos do que demonstra a anterior.


Aqui no começo do século XX a cidade projetada, a primeira da região, já se mostrava diferente dos demais municípios vizinhos.
Nessa época já tínhamos a ferrovia que trazia e levava turistas e riquezas. A cidade ainda não tinha iluminação pública, que devia ser feita por lampiões.
A pequena capela construída pelos Lemes com ajuda dos seus primos Martins e o patriarca da Família Casimiro já existia no alto da colina.


ANTONIO JOAQUIM DA SILVA LEMES foi casado com uma das filhas de Manoel Borges da Costa, Feliciana Maria de Jesus. Ele era filho de Vicente da Silva Leme e Escolástica Joaquina do Monte Casino ( ou da Ribeira), da família Martins Ribeiro.
Conforme descreve seu neto José Guimarães, em sua obra "As Três Ilhoas", Antônio Joaquim constava como inscrito na reserva da Guarda Nacional em 1860, por ser de idade avançada.
Nasceu em 1808 na cidade da Campanha da Princesa. Bernardo Saturnino da Veiga, ao escrever sobre Cambuquira no Almanaque Sul Mineiro de 1874, disse que ele era um dos benfeitores do lugar e que um dos benefícios foi a construção da primeira capela dedicada a S.Sebastião- notícia essa transcrita no Anuário de Minas Gerais de 1913. Faleceu em 15.02.1879.
Sua esposa, depois de sua morte, adquiriu a Fazenda Pega Mão entre S.Gonçalo do Sapucaí e Monsenhor Paulo, vindo a falecer em 25.05.1894.
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