Vamos lutar pela volta do trem?

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"Não se apaga a história. Muito menos os documentos históricos, que nada mais são do que os registros dos fatos que ocorreram no passado. Quer eles sejam agradáveis ou desagradáveis." juíza de Direito Hertha Helena Rollemberg Padilha

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Cada foto tem a sua história:

Foto do engarrafamento das águas minerais de Cambuquira anos 40/50


Naquele tempo o engarrafamento era feito manualmente e diretamente nas fontes. Como se pode ver um funcionário enchia as garrafas enquanto outro punha as tampinhas uma por uma.

O Sr. Sebastião Francelino era um desses engarrafadores que viveu até os nossos dias, deixando descendência na cidade.

Esse sistema perdurou até a década de 50 e já nos anos 60 o sistema já era feito por máquinas no atual prédio do engarramento que hoje a comunidade espera que a vontade dos políticos e dos administradores públicos liberem para que nossa água volte às prateleiras do comércio e possa gerar empregos, receitas e rendas para Cambuquira.
A foto acima foi enviada por Alberto Brandão, dos arquivos do seu avô Dr. Manoel Brandão e também publicada pelo IBGE.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Mais de onze mil acessos! Já entramos na segunda contagem...

Parabéns aos cambuquirenses e amigos que se interessam pela nossa história. Hoje este blog computou 11.000 acessos em menos de um ano de sua criação. Isso mostra que ao contrário do que se pensa, a comunidade se interessa pela história.
Esta é um página criada com esse propósito e como anexo da página principal, reservada para os fatos recentes e notícias de interesse geral. Também existe uma especial criada para divulgar os personagens que fizeram essa história.

Esse número poderia ser bem maior se todos tivessem acesso às novas tecnologias, uma promessa de campanha de "Kaka", nosso prefeito que ainda esperamos ver em prática.

Ah!... Obrigado por ter acessado esta página!

Há 100 anos a cidade se expandia com o surgimento de novas ruas.

Nesta foto dá para se ver um trecho das atuais Av. João de Brito Pimenta, José Bacha e Júlio Calil - ao fundo o antigo barracão onde já naquele tempo eram engarrafadas nossa água mineral.

sábado, 23 de maio de 2009

TIRO AOS POMBOS



Uma foto dos tempos áureos do turismo da Estância.Embora de gosto duvidoso hoje,o "tiro aos pombos" era um grande atrativo para os caçadores de primeira viagem.
Os carramanchões serviam para o descanso dos "esportistas" e dos espectadores que assistiam o tiro aos pratos lançados por uma máquina e aos pobres pombos criados para serem executados. Muitas das aves escaparam e se espalharam pela cidade que tem ainda hoje descendentes deles voando livre por aí, depois que o esporte foi proibido.

Quem diria? Esse mercadinho já faz parte da história.

Sup.Pierrotti, antes da ampliação que já se iniciava nos tempos dessas fotos.
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sexta-feira, 22 de maio de 2009

Um caso de amor antigo.

A historia dessas fotos é contada por Maurício Bertolossi Moreira, que nos enviou para ilustrar os fatos e fotos desses 100 anos de nossa cidade.

O que disse no e-mail:







A História de nossa família com esta querida cidade é antiga.
Meu avô Henrique começou a frequentar a cidade em 1929,
quando ainda se fazia necessário, amarrar as rodas dos carros
com correntes para se conseguir subir a serra da Mantiqueira. As malas viajavam
no Maria Fumaça, chegando na estação em Cambuquira. Eram cinco filhos, sendo um deles meu pai de nome Milton Moreira. Este, juntamente com minha mãe Rachel, continuou a história, indo sempre à Cambuquira, passando inclusive sua lua de mel no Hotel Silva. Duas vezes por ano, visitávamos a cidade,hospedando-nos posteriormente toda a família no Hotel Cambuquira.

Eu, Maurício, dei sequência à tradição de férias em Cambuquira e,
mesmo estando em Cascavel, fronteira com Paraguai, percorro mais de 1200 quilômetros com minha esposa e meus dois filhos pelo menos uma vez por ano.
Aproveitamos o excelente clima da cidade e suas maravilhosas águas minerais, incomparáveis com outras quaisquer e sempre retornamos de férias revigorados para enfrentarmos nossos desafios.




Maurício ainda enviou duas músicas que oportunamente divulgaremos:

Com relação as músicas, de autoria de compositor carioca, Alexandre Biancovilli, a primeira, intitulada Cambuquira, foi apresentada num festival de música da cidade e fez grande sucesso.
Já a segunda música, feita em minha homenagem - Sonho de menino - retrata um pouco da minha história e desejo de comprar um pedaço de terra em Cambuquira.

Um grande abraço! Maurício Bertolossi Moreira.

Chácara das Rosas?...


A senhora pensativa a andar pela grama do jardim de hortências, com certeza, é a esposa de Rodolpho Lahmeyer, talvez preocupada com os negócios do marido, que entusiasmado com a Estância despejava os recursos da família nos negócios da Granja Maroim, um empreendimento que poderia ter sido o fio de ouro perdido de nossa cidade.
Hoje o prédio abandonado está a espera de um reconhecimento tardio por parte dos cambuquirenses, entre eles os empresários, os políticos e o povo em geral.
Conheça a sua história! (clique!)

Os Portugueses


Esta foto que também estava na exposição dos 100 anos retrata uma parte da nossa história.
A praça de esportes (CTC) lotada ficava para ver e cantar o vira, embalado ao som das gaitas, sanfonas, violas, castanholas e outros instrumentos típicos que nos levavam aos mais longínquos tempos e as nossos antepassados.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

As vendinhas - de quem seriam estas?


Fotos tiradas da exposição dos 100 anos de Cambuquira.

FOLIA DE REIS - estandarte

Expressão folclórica e religiosa que ao lado do "Congo" ainda consegue sobreviver apesar da mudança dos costumes. Quem não se lembra do Genico, Biá, Gatinho e outros chefes que comandavam essa manifestação tão pura, herança mista dos portugueses e dos escravos?
Esvaziadas pela migração e pela mudança também do modo de ter fé ficou menor mas ainda vai existir por muito tempo. Pois, antes de tudo, isso é cultura, raiz étnica e tradição, base da formação de um povo. Isso pode ser profano, mas nunca pecado. E, pecado é deixar isso morrer.

FESTA DO OVO (imagens do passado)

Uma iniciativa, do diminuto número na cidade, que deu certo, fez sucesso. Mas, deu literalmente "porco". Por causa de uma tal "peste suína" que nada tem com a "gripe atual mexicana", o evento foi proibido de realizar por ordem do governo para preservar o rebanho suíno do Estado. Esse foi o ponto final na exposição que era realizada no Estádio Municipal. Cambuquira e o Estado de Minas Gerais nunca mais teve mais nada do gênero.
Hoje, nossa cidade não é mais aquela daqueles tempos, a principal produtora de ovos da região, motivo do famoso evento. As granjas estão por aí abandonadas, talvez à espera de algum acontecimento que reaqueça de novo essa alternativa de produção rural onde quase só se resume no café.

J K em Cambuquira.

Foto colhida na exposição dos 100 anos. Clique na foto para ampliar!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

PISCINA NOS ANOS 40/50

Que jovens seriam esses aí lá nos fins dos anos 40 ou 50?
Foto colorida à mão/Enviada por Renate (Köhler) Drews ( Alemanha)
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CAMBUQUIRA ANOS 40

Notem na foto alguns itens que já não existe e que nem existia:
o prédio do antigo salão de snooker e a esquina onde não existia ainda o prédio da SEF.
A tranquilidade da rua com a sua charrete solitária em contraste com a "bomba de gasolina" instalada no meio da esquina.
Foto enviada por Renate(Köhler) Drews (Alemanha): Dank Renate!...
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quinta-feira, 14 de maio de 2009

PRECIOSIDADE!

Foto da cidade em 1909 - ano da sua emancipação política - Preciosidade enviada por Henrique Jesuino Guimarães, um apaixonado por nossa cidade que vive em Teresópolis- RJ.
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segunda-feira, 4 de maio de 2009

Mais uma pescaria!

O resultado da pescaria naqueles bons tempos quando os nossos rios ainda tinham peixes desse porte, exibidos por Guarino e companheiros. "Seu Gui" à esquerda da foto examinava admirado o tamanho daquele pescado. Boas lembranças perdidas no tempo.

Foto enviada por Renato Braga (Guarino)

Engraxate na década de 50

Alguém nos idos tempos dos anos 50 resolveu uniformizar os engraxates de Cambuquira. E, o menino que desejasse exercer essa profissão tinha que se sujeitar às regras impostas. Em troca disso, ganhava o uniforme formado de "macacão" e boné, além de seguir uma hierarquia onde os mais velhos e experientes tinham o dever de orientar e fiscalizar os mais novos e a este subordinados.
Com essa iniciativa, os engraxates de Cambuquira eram adequadamente vestidos evitando-se o constrangimento de que alguns pudessem aparecer sujos ou maltrapilhos nas portas dos hotéis.
Em alguns hotéis ainda eram oferecidos lanches para os meninos. E, isso se tornou uma marca na Estância Hidromineral.
Hoje quase que nem existe mais o engraxate. As pessoas usam mais o tênis ou chinelos ao contrário daqueles tempos quando o cidadão que se prezava tinha que ter uma boa imagem. Os sapatos limpos e engraxados, mesmo que não estivesse de terno.

Veja abaixo na nota sobre JK!

Parece o Arturzinho!...


Presidente Bossa Nova - em Cambuquira

JK, o "Presidente Bossa Nova", numa de suas visitas à Cambuquira que ele gostava tanto. Nessa época, provavelmente já se preparava para ser o chefe da nação com o seu projeto que iria mudar o país.
Essa foto foi tirada na portaria do Hotel Silva num encontro com lideranças locais e regionais.
Foto enviada por Nilza Campos, via Gisele Messias.
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domingo, 3 de maio de 2009

Cambuquira, Sec.XX Déc.20.

Note que a capelinha dos Lemes, primeira igreja da cidade, e construída sob o comando de Antônio Joaquim da Silva Lemes, ainda existia ao lado da Matriz ainda em construção (pelo que parece e ainda sem pintura) - Clique na foto para ampliar e ver os detalhes.
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sábado, 2 de maio de 2009

USINA DE ENERGIA ELÉTRICA DE CAMBUQUIRA - 1910


Esta é a usina de força que existiu em Cambuquira por volta de 1910-1912 - sendo os senhores proprietários e operadores Leonardo de Freitas* à frente de colete preto e Pedro Nicola ao fundo.
Leia mais sobre essa história nos 100 personagens dos 100 anos de Cambuquira. (clique!)

*Os personagens foram identificados por dedução, através a foto de Leonardo.

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sexta-feira, 1 de maio de 2009

De volta ao passado!

Clique na foto para ampliar e ver detalhes!
Na foto acima, um trecho da rua Direita (Virgílio de Melo Franco) com destaque para a "Casa Barbosa Freitas" com suas vitrines, "Cine Elite", "Casino Elite", "Bar Elite" e "Hotel Globo" - anos 50/60.
Hoje isso está assim: Câmara Municipal, Espaço Sinhá Prado, lojas, lojas e Prefeitura Municipal.

Fonte: autor desconhecido/acervo público.


PICNIC 1916

Clique na foto para ampliar!
Esta foto é de um "pic-nic"de veranistas no Parque das Águas de Cambuquira, provavelmente na "Mesa do Imperador", que hoje, infelizmente não existe mais graças ao vandalismo e ao descaso.
Fonte: Memórias - Pe. Antonio Ferreira.

Hotel Cambuquira

Proprietário: Joaquim Dias da Silva - foto do início do Sec.XX.

Já imaginou viajar do Rio de Janeiro naqueles tempos em cima de um automóvel deste? Com certeza isso não acontecia. Esses carros eram trazidos de trem para se locomover somente nas cidade, pois poeira e barro eram o pouco que encontravam pelos caminhos, além do que naqueles tempos nem havia postos de combustíveis nas estradas.
Outro ponto que nos chama a atenção é que um Ford deste, importado era privilégio de gente com muitos recursos, prova que Cambuquira foi já no início do Sec. XX um ponto de atração para a alta sociedade brasileira.
Este é um Ford T 1915 , o mesmo da foto e estacionado em frente ao hotel em 1916
Fonte: Memórias - Pe. Antonio Ferreira.

PRETO JUSTINO


Já no início do século XX ou antes, Cambuquira no início de sua vida como Estância Turística já tinha os seus personagens populares.Entre eles, o senhor da foto acima tirada provavelmente (conforme foi publicada) lá pelos tempos passados de 1900 a 1912.
Hipótese existe que ele teria sido ele um velho conhecedor de plantas medicinais e por causa desses seus dons mereceu destaque na obra "Memórias" do Pe. Antônio Ferreira (1916) pelos serviços prestados aos locais e visitantes naqueles tempos de escassos recursos da medicina.