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"Não se apaga a história. Muito menos os documentos históricos, que nada mais são do que os registros dos fatos que ocorreram no passado. Quer eles sejam agradáveis ou desagradáveis." juíza de Direito Hertha Helena Rollemberg Padilha

sábado, 28 de junho de 2008

O PROFESSOR QUE FOI ABDUZIDO.

Zé Gordo,o professor que foi abduzido.

Há pessoas que passam pelo mundo como nuvens negras que deitam tempestades e são assim lembrados. Outros, porém, se os comparamos dessa forma são nuvens alvas que não passam sem deixar boas lembranças e saudades nos lugares em que viveu. Assim é a imagem do personagem que relato abaixo.

Um personagem que o povo não esquece em Cambuquira chama-se João Raimundo Rosa, para os íntimos: Professor Zé Gordo, Zé Louco, hoje residindo em sua cidade natal, Pouso Alegre.
O tempo parece que parou para o professor. Com a mesma feição alegre de sempre, muito espirituoso, ele e sua esposa nos receberam para um longo papo na sua residência.

Naquele dia, ele indagou sobre nossa cidade. Lembrou os fatos de quando viveu no Bairro Regina Coeli, seu envolvimento político e as iniciativas que deram dor de cabeça. Dor de cabeça? Que nada! Zé parece que não levava muito a sério aqueles problemas ou sabia superar tudo de letra sem se estressar. Lamentou que a cidade tem decaído tanto, a politicagem de alguns personagens que nem merecem serem citados pelo mal que fizeram à Cambuquira, etc.,etc.
E, que durante o tempo que viveu em nossa cidade vestiu verdadeiramente a camisa de cambuquirense. (Aliás, acrescento eu, muito mais do que grande parte dos conterrâneos da Estância!.)

Zé Gordo, o personagem de uma história verídica, é o professor que foi abduzido.
José casado com D.Wilma Cortes, servidora fazendária do Estado, tiveram dois filhos: Chico e Carina. Durante 10 anos residiram na cidade onde sua esposa exercia um cargo de confiança de Coordenadora do SIAT (SEF/MG) enquanto ele trabalhava de professor na Escola Estadual, na Faculdade de Odontologia de Três Corações e depois na unidade da UEMG-Lavras. Nessa última cidade, por ocasião de sua aposentadoria, recebeu em homenagem o seu nome dado a uma ala, cuja foto ele ostenta com muito orgulho na sua de sala estar.

Como aconteceu essa virtual abdução?

A história do professor e sua “abdução” por alienígenas em nossa cidade aconteceu por volta dos anos 80, muito antes do ET de Varginha. Isso prova que a cidade deve ter sido visitada por extraterrestres muito antes.Mas, os cambuquirenses, ao contrário dos nossos amigos daquela cidade, não souberam aproveitar essa “deixa” que hoje gera “royalties” (Repetindo as palavras do professor.). E, Varginha hoje é conhecida no mundo inteiro como a cidade do ET.

“O evento Aliens” em Cambuquira aconteceu quando o professor brincalhão que era comentou com os alunos que ele teria sido abduzido por tripulantes de uma nave que descera na cidade. E, para provar o fato para os incrédulos, eles voltariam em tal dia. 19 era a data.
Chegou o dia, os alunos do Colégio Estadual já se organizavam para assistir o reencontro entre aquele terráqueo e os seres espaciais. Poucos tiveram a coragem,ou não acreditaram nas palavras do professor, a não ser Pasteur, Mauro, Picka e Magali, além de Jorge Mafra, o Coruja, que o acompanharam nesse “contato imediato do terceiro grau”.
O grupo foi esperar o grande momento saboreando goles de vinhos lá pelos lados do Marimbeiro, perto da Fonte de Água Mineral, ponto marcado para o eventual encontro intergaláctico.
O tempo passava e nada de ET, nem nave. As pessoas que estavam por lá já ficavam impacientes. Enquanto isso, na sua residência, D.Wilma, sua esposa, aflita não dormira naquela noite. E, lá pelas três horas da manhã nem sinal do marido. Os filhos, Carina e Chico já começavam a chorar com medo de que o pai tivesse ido literalmente para o espaço numa viagem sem volta. Nem barulho do fusquinha do professor que podia ser ouvido de longe com o silêncio daquelas altas horas. O tempo passava e o galo já começava a cantar.
Já estava quase amanhecendo quando o professor chegou a sua residência e contou o que havia acontecido.

“Enquanto todos olhavam para o céu, de repente uma luz veio do nada e, em “zigue-zague” planou em direção do grupo a indicar que uma possível aterrissagem poderia acontecer. Mas, da mesma forma que veio partiu rumo ao infinito desconhecido, adiando mais uma vez esse encontro histórico.”

O fato, conforme testemunhas, realmente aconteceu e deixou prova de que alguma coisa, além de nossa imaginação, habita mesmo o cosmos. E,naquele dia quase atendeu aos apelos do professor.

Não fora dessa vez que outros mortais puderam compartilhar desse encontro. Pois, “alienígena esperto não dorme no ponto!....”

Quanto à abdução anterior...Isso continua sendo segredo do professor. E, ele nem afirma e nem nega o acontecimento.
(Foto de Szabó na obra do Observatório)
Nota:

O texto acima representa a mais pura verdade afirmada não só pelo nosso personagem principal mas também por todos os seus colegas daquele grupo de observação.
Por outro lado, Cambuquira, onde se localiza o Observatório Centauro, obra idealizada pelo Húngaro Sigmund Szabó, há muito tempo tem atraído a atenção de estudiosos das áreas de Astronomia e Ufologia. Esse não foi o único exemplo de fatos acontecidos dessa natureza. Várias pessoas têm relatos de que coisas curiosas acontecem naquela área, principalmente entre o Monte de Santa Quitéria e a Serra do Piripau (um ponto para Asa Deltas e Para-pentes). Meu avô, por exemplo, Estevão Horácio do Prado, na década de 30 que trabalhara como chefe de operários do município na construção da captação da água da cidade na Serra das Águas, foi testemunha de um evento dessa natureza. Contam os familiares que provocada por gestos e palavras, por parte alguns operários, uma luz que os acompanhava durante a caminhada numa madrugada rumo ao cume da serra, de repente investiu contra aquela fila indiana de trabalhadores atravessando os seus corpos ou “zigue-zagueando” entre as suas pernas.
Naquele dia ninguém trabalhou. Todos doentes, com o corpo dolorido, alguns dos quais com diarréia, tiveram que tomar o caminho inverso e voltar para cidade.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Os jogos abertos de 1958 c/Laice Simoni, Miss Objetiva.

Este recorte de revista de 1958 mostra como Cambuquira era naqueles áureos tempos, quando a cidade realizava os Jogos Abertos de Inverno, com a participação de times de Vôlei, Basquete e outras modalidades vindos dos mais diversos lugares do país.
Na praça de Esporte da cidade apresentavam times do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e de outras cidades.
Flamengo, Vasco, Botafogo, Flumense, Olímpico, Tietê, Atlético Mineiro, Paulistano, Adamus, Ginástico, São Carlos, América e Banco do Brasil abrilhantavam os jogos no CTC.
Na foto estampada está Laice Simoni, miss objetiva que representava bem nossa cidade.
Clique na imagem para amplicar e ler a nota daquela revista.
*recorte tirado do Cambuquira.org.

domingo, 8 de junho de 2008

MANES uma estrela nascida em Cambuquira.

Em 1953, o senhor Vicente Manes, leu num jornal que o presidente mundial da Mercedez-Benz viria ao Brasil para fazer os seus primeiros contatos para a implantação de uma unidade montadora em nosso país. Não perdeu tempo e partiu para S.Paulo para conhecer o projeto e sondar as possibilidades de ser o representante daqueles caminhões na região.
Foi assim que Cambuquira ganhou a primeira concessionária da marca no Brasil, como contava o seu filho Newton Marques Manes, pai dos atuais administradores da empresa, hoje localizada à margem da Fernão Dias.Lá os netos Newton Raimundi Manes e seu irmão Marquinhos, comandam essa concessionária que apesar de estar lá ainda é uma empresa cambuquirense.


NOTA: Recebi recentemente a notícia que a empresa fora vendida a um grupo maior que tem várias unidades no Brasil - Desta forma, encera a história de mais uma empresa cambuquirense.

Infelizmente, apesar dessa história bonita, nossa cidade, com o progresso de T.Corações e a estagnação de nossa cidade, a empresa foi forçada a se mudar para aquela cidade vizinha, tornando-se mais uma lembrança para os cambuquirenses.

Essa e outras empresas que migraram formam um elenco de várias outras que se foram, diminuindo a arrecadação de impostos, oferta de empregos e deixando nossa cidade mais pobre.

Os políticos, na sua maioria pouco ou nada fizeram para mudar essa tendência. E, o pior nem o turismo, antes principal fonte de rendas e tributos diretos e indiretos, recebeu a atenção especial que deveria receber. Nossa cidade se transformou na “cidade do já teve”, especificação essa que está difícil de mudar se não mudarem as cabeças que comandam a cidade.

Para ilustrar, se é que podemos assim dizer, para quem não se lembra recordo aqui: Omar(Organização Manes de Automóveis e Representações) que era uma concessionária da Volkswagen, também da Família Manes, Café Cambuquira, fundada por Fred Möller e vendida depois aos sócios Habib & Calil, Gava, metalúrgica fundada em Cambuquira por Gerson, Armando e Valias, hoje em Conceição do Rio Verde, Met.12 de Outubro, fundada por Aloísio do Prado e sócios, hoje em Campanha, Panaex, fundada por Amedeo Pannone e Angelo Colozza, hoje desativada e parte em Itanhandu, etc...etc....

terça-feira, 3 de junho de 2008

A VERDADEIRA HISTÓRIA DA CASA INJUSTAMENTE CHAMADA DE "MAL ASSOMBRADA".





Do passado conseguimos trazer até o presente aquele sobrado imponente no alto da Fazenda do Retiro, de onde se podia ver os dois lados da colina, assistir o nascente e o por do sol, paisagens nunca vista igual na sua França natal.
Com certeza foi essa a ideia de Charles Berthaud quando escolheu aquele lugar para construir sua casa. Tudo ali era de primeira e importado da sua terra, desde as telhas, as janelas, as escadas, o assoalho de pinho-de-riga que ninguém conhecia por essas paragens. Todo o conforto ali teria. A água pura e cristalina bombeada de um poço profundo( que ainda existe no terreno dos Siebert)servia a cozinha, banheiro e o laboratório. Para não poluir os lençóis d'água todo o esgoto da residência era tratado em fossas cépticas distintas para cada setor(residência e laboratório). Um jardim de rosas e trepadeiras, uma das quais cor de rosa sobreviveu aos tempos e foi arrancada nos anos 60 para construção de uma casa no bairro, essências aromáticas e outras plantas medicinais e frutíferas aclimatadas completavam o vasto pomar da chácara.
Depois de um estafante dia, quando atendia várias pessoas que apareciam na cidade em busca da cura pelas águas minerais em conjunto com as poções químicas do médico, o Francês se sentava na varanda e contemplava o sol ardente e vermelho a se por pelos lados de Campanha. Nas noites de céu aberto lá estava ele na varanda a observar as estrelas, os planetas e a lua que vagava pelo infinito, fato esse que encantou outro estrangeiro muitos anos depois, Sigmund Szabó, que ali perto daquela casa francesa iria nos anos 60 tentar construir um observatório astronômico.
No dia seguinte acordado pelo cantar dos galos, abria a janela e via o sol nascendo entre as árvores da colina da Mata do Parque provocando o soprar de uma brisa serena com cheiro de mato.
O médico e químico, cientista, talvez pensasse que um dia aquele lugar seria uma grande e bela cidade, pois isso era o que se previa para aquela nova vila que se formava nos fins do Século XIX e começo do Século XX.
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